POSTO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA


Os Postos Comunitários de segurança do Distrito Federal, conforme exigência do programa de Governo, integra-se harmonicamente a paisagem urbana de Brasília, e não cria uma barreira entre a população e os policiais que neles trabalham, pelo contrário, o próprio desenho aproxima e facilita essa interação. Foram propostos como construções modulares, produzidos industrialmente, de características únicas e de forte identidade visual, os quais abrigarão as instalações do Policiamento Urbano Integrado do Distrito Federal.
Somam-se neste projeto as características do design do mobiliário urbano e da arquitetura. Podemos dizer então que conceitualmente foram pensados como mobiliário urbano, mas que nele abriga um espaço arquitetônico. É mobiliário porque não tem o caráter definitivo nos locais onde serão implantados, pois poderão ser relocados quando necessário for, seja por motivos estratégicos do Plano de Segurança do DF, ou até mesmo para melhor se adaptarem ao espaço urbano, e somado a isso, o processo de execução é industrial, resultado do grande número de repetições. É arquitetura porque dentro desse “mobiliário” abrigará um espaço habitável, 24 horas, e para tal a qualidade e conforto destes espaços são fundamentais para bem atenderem seus usuários, sejam os policiais como o público que a ele recorrerá.
A partir da concepção dos três elementos construtivos: módulo básico, módulo da torre de observação e módulo de ligação, foi desenvolvido duas tipologias para atender as necessidades particulares do programa de implantação do contingente de policiais. O número de Postos e a tipologia adotada dependerão da avaliação da Secretaria de Segurança do Governo do Distrito Federal, segundo seu planejamento.
O partido arquitetônico tem como premissa a adoção de um sistema construtivo industrializado. Os módulos deverão ser entregues totalmente montados, acabados e equipados, saindo da fábrica pronto para serem instalados nos locais definidos. Desta forma, a padronização dos módulos e os prazos de execução serão garantidos, com conseqüente redução nos custos de execução em função da produção em escala.
Os módulos serão fabricados em estrutura de aço com revestimento externo em fibra de vidro com isolamento termo-acústico em EPS ocupando todo o miolo, e revestimento interno em chapa de aço corrugada. As vedações também serão em painéis de fibra de vidro com tratamento termo-acústico em seu interior. O piso será flutuante, em chapa de alumínio corrugada, para fácil manutenção e permitindo total liberdade para as instalações.
Além do tratamento termo-acústico da cobertura e vedações, os módulos possuem aberturas protegidas através de marquises, da irradiação solar direta e das chuvas. A circulação de ar cruzada é garantida tanto pela abertura das portas pivotantes de acesso ao Posto, como pela abertura das esquadrias basculantes superiores que permitirão um ambiente confortável e arejado.
A implantação no local determinado será bem simplificada. Os módulos serão entregues com os pontos de içamento pré-determinados, podendo ser transportados em caminhões convencionais com guindauto. O trabalho de campo será reduzido ao posicionamento e fixação dos módulos sobre bases de concreto previamente construídas, soltando o módulo do solo. Este fato facilita as conexões das instalações à rede local, além de provocar a circulação de ar sob o equipamento.
As tipologias compostas por um módulo serão denominadas Postos Comunitários de Segurança Simples. Nas tipologias compostas por dois módulos, denominadas Postos Comunitários de Segurança Compostas, será executada também a montagem dos módulos de ligação no canteiro de obras.

Programa Básico adotado para o PCS-1 com área de 28,00 m²:
1 – Atendimento ao público;
2 – Sanitário unissex;
3 – Copa;
4 – Armário para depósito de armas, material de limpeza e materiais.

Programa Básico adotado para o PCS-2 com área de 57,00 m²:
1 – Atendimento ao público;
2 – 02 Sanitários (masculino e feminino);
3 – Ducha;
4 – Copa;
5 – Armário para depósito de armas, material de limpeza e materiais.

FICHA TÉCNICA
Local: Brasília - Distrito Federal
Proprietário: Governo do Distrito Federal – GDF
Data do Projeto: 2007
Área Construída: 250 unidades de 28m² | 50 unidades de 57 m²
Equipe: Sérgio Roberto Parada Arquitetos Associados – Sérgio Roberto Parada (autor); Rodrigo Biavati e Rodrigo Marar (co-autores); Rafael Moura (colaborador); Lenildo Santos da Silva (estrutura); Luiz Eduardo Duarte Rodrigues Pereira (instalações); Light Design (iluminação)
Construtora: MVC – Marcopolo
Fotos: Haruo Mikami e Rodrigo Biavati

Artista fotografa 'paisagens' feitas com algodão e temperos

O artista americano Matthew Albanese, de Nova Jérsei, começou a criar suas maquetes de paisagens há dois anos, quando estava insatisfeito com seu trabalho.

* Solent/BBC Brasil

Americano Matthew Albanese passa horas construindo suas maquetes, fotografadas de um determinado ângulo que lhes dá profundidade. O tufão da foto é feito de algodão



Ele conta que passa horas construindo as maquetes, usando materiais comuns como algodão, temperos de cozinha e massas de gesso e cimento, que depois "ganham vida" quando são fotografadas, graças à iluminação e ao ângulo da câmera.

"Todo aspecto, da construção à iluminação da maquete final, é cuidadosamente pré-planejado usando métodos que forçam a perspectiva do espectador quando fotografados de um ângulo específico", diz Albanese.

"Usando uma mistura de técnicas como escala, profundidade de campo, equilíbrio de cores e iluminação, consigo alterar drasticamente a aparência dos materiais que uso."

O artista afirma que todas as maquetes fotografadas acabam destruídas, já que elas são, normalmente, feitas a partir de materiais que não duram muito.

"As maquetes, normalmente, são completamente diferentes ao vivo", diz o artista, cujas paisagens, às vezes, são feitas em maquetes separadas, depois usadas para formar uma composição.

Algumas delas também são destruídos no próprio processo de fotografia.